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E A "DESPESA" SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO, E A "DESPESA"?
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Conforme havia prometido, lá veio o Gaspar (esse grande disciplinador de jornalistas) assombrar «este querido mês de Agosto» com novas medidas anti-crise. As que havia prometido? Uma «lipo-aspiração» à «gordura» estatal? Não!!! Mais aumentos de impostos! Desta vez mais um encontrão no IVA que incide sobre dois bens essenciais, a electricidade e o gás.
Por onde andarão esses super-economistas que nas televisões animavam mesas redondas, quadradas, rectangulares, ortorrômbicas, proclamando que não havia mais margem para aumentos de impostos? Por onde andarão esses políticos de obra feita que apontavam a dedo os aumentos de impostos, tentando convencer os portugueses que assim era fácil governar, difícil e necessário era cortar na «Despesa»?
De férias, penso eu... Enchendo esses areais ao lado de todos quantos mandaram intervalar a crise, porque o Sol quando nasce é para todos, até para os «enrascados» nacionais que por estes dias percorrem o «rectângulo» de festival em festival. Dizia-me um amigo meu gaguejando perante as imagens que chegavam dos distúrbios em Inglaterra: « Estes ingleses são uns tótós... quando vier o Verão façam festivais. Façam festivais e vão ver como essa gentalha fica quieta e sossegada. Pelo menos um Verão sem sobressaltos, ninguém lhes tira». Naturalmente... digo eu.
Mas, este ir ao bolso dos portugueses, faz-se sempre acompanhar por uma justificação que nada justifica mas moraliza muito os «assaltantes»: «Estamos a pagar as malfeitorias do Sócrates». Pois é. No tempo do Sócrates não havia crise, só havia má governação... Ela, a crise, começou, justamente, naquele dia de festa, quando no Palácio da Ajuda este Governo tomou posse e houve beija-mão.
Em tempos, quando ainda não havia percebido a importância da vida, de toda e qualquer vida, seja ela animal ou vegetal, cheguei a gostar de ir às touradas. E olhem que já percebia um pouco daquilo... Porém, havia uma coisa com que sempre embirrava no toureio a pé: Era quando aqueles diestros pouco dados ao trabalho, delegavam nos seus peões de brega boa parte dos quites: Era preciso bandarilhar? Vai lá tu ó Manel. Era preciso uns capotazos? Vai lá tu ó Jaquim, que eu só estou aqui para uns trincheirazos ou uns derechazos, arte superior, já se vê... É! Estou a falar do «PêPê Coelho». O homem é bom nas cortesias, mas que raio, não se arrima às broncas. Para as coisas antipáticas manda sempre os Ministros ou Secretários de Estado. Preserva mais a sua imagem, do que os egípcios a múmia do Tut Ankh Amon.
E tanto que eu gostava de lhe ver a cara anunciando aos portugueses aquilo que, ainda há dias, lhes garantia que não faria: aumentar os Impostos! Mas «o Povo é sereno! É sereno...», já lá dizia o Almirante. E com um Sol destes quem é que está cá para se preocupar com os Impostos?
Em tempos, quando ainda não havia percebido a importância da vida, de toda e qualquer vida, seja ela animal ou vegetal, cheguei a gostar de ir às touradas. E olhem que já percebia um pouco daquilo... Porém, havia uma coisa com que sempre embirrava no toureio a pé: Era quando aqueles diestros pouco dados ao trabalho, delegavam nos seus peões de brega boa parte dos quites: Era preciso bandarilhar? Vai lá tu ó Manel. Era preciso uns capotazos? Vai lá tu ó Jaquim, que eu só estou aqui para uns trincheirazos ou uns derechazos, arte superior, já se vê... É! Estou a falar do «PêPê Coelho». O homem é bom nas cortesias, mas que raio, não se arrima às broncas. Para as coisas antipáticas manda sempre os Ministros ou Secretários de Estado. Preserva mais a sua imagem, do que os egípcios a múmia do Tut Ankh Amon.
E tanto que eu gostava de lhe ver a cara anunciando aos portugueses aquilo que, ainda há dias, lhes garantia que não faria: aumentar os Impostos! Mas «o Povo é sereno! É sereno...», já lá dizia o Almirante. E com um Sol destes quem é que está cá para se preocupar com os Impostos?