23 dezembro, 2013

A TODOS DESEJO...


UM NATAL FELIZ



E que em 2014 vejam concretizados os vossos melhores desejos!

07 dezembro, 2013

V ANIVERSÁRIO DO "AL AIN KEIR"

COM ALENQUER E POR ALENQUER
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 Faz hoje precisamente cinco anos que aqui publiquei a "mensagem" abaixo transcrita, a primeira desta minha página, através da qual, fundamentalmente, tento levar junto dos interessados, a minha (e nalguns casos, a nossa) vila de Alenquer, a sua beleza e o seu rico passado histórico. Para falar verdade, nunca pensei que esta tentativa de divulgação durasse tanto tempo. Mas durou e acho que, com mais ou menos assiduidade, irei continuar.
Uma página destas só terá alguma valia e interesse se tiver leitores. Sobre esse aspecto não poderei dizer que foi um rotundo sucesso. Mas bastaria que um só leitor houvesse, para me sentir motivado a dar-lhe continuidade.
Assim sendo, para todos quantos por aqui têm passado, vai o meu sincero obrigado pela vossa companhia. Continuemos pois com o nosso "Al Ain keir", neste aniversário com o seu rio, evocando a primeira mensagem aqui publicada no dia 7 de Dezembro de 2008.
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«Nasce nuns regatos ao pé da serra de Montejunto» e em Alenquer «...com os olhos de água, que recebe da fonte [nascente] Perenal, e de outros, que aí se incorporam, engrossa muito a sua corrente; e passando por dentro da Vila vai cortando na mesma direitura de Norte a Sul, algo tanto inclinado ao Sueste.
São as águas deste rio medicinais, porque os seus banhos curam os achaques, que procedem de intemperanças quentes, e os males cutâneos a que chamam do fígado.
Por ser este rio muito vizinho de Lisboa vai muita gente a ele tomar banhos no Estio, e ordinariamente costumam remediar as ditas queixas, ou seja porque a sua água lhes aproveite com a virtude natural, ou por milagre da Rainha Santa Isabel!...
Não tem casas determinadas para os banhos, mas costumam pela borda do rio fazer barracas em que os tomam».
- In Diccionario Geografico do P. Luiz Cardoso - 1747.
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Alenquer estância termal...! Todavia, ainda conheci no sítio das Águas, naquele pequenino vale abaixo da "Lapa dos Morcego", o edifício, já em ruínas, dos Banhos Velhos (Séc. XIX), cujas águas, dizia o Povo, saravam qualquer mal da pele.