15 maio, 2011

A ANTIGA FÁBRICA DA «CHEMINA»

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FOTOGRAFIAS DE UMA MANHÃ DE DOMINGO

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Desde que ardeu num fatídico dia do ano 2000 (passaram-se onze anos?!!!), a «Chemina» tornou-se numa ruína que tem tendência para se eternizar, ainda por cima bem no centro da vila de Alenquer. Nestes 11 anos tem faltado de tudo um pouco: justiça, ideias, espírito de iniciativa, amor pela terra, e, por fim, dinheiro!

Não se poderá culpar o actual executivo seja do que for (eu, pelo menos, não o faço) pois sei das dificuldades financeiras com que tem lutado para cumprir com o inadiável, situação, pelos vistos e à luz de declarações recentes, herdada de algum extra-terrestre... mas adiante.

Entretanto, enquanto o dinheiro não regressa, fiquemos com a beleza do imóvel, beleza que nem o estado degradação a que chegou consegue ofuscar.

Mas também com algumas notas «biográficas»: A fábrica da «Chemina» nasceu por iniciativa dos irmãos José Joaquim e Salomão Guerra que exerciam na fábrica «do Meio» as funções, respectivamente, de chefe da secção de acabamentos e da de tecelagem, os quais para aqui vieram oriundos de um outro centro de lanifícios, a Arrentela, Seixal.

Foram estes que, de facto, reuniram junto de banqueiros e industriais portuenses, onde avultavam Cândido Ribeiro da Silva e Carlos José Alves, os capitais necessários à fundação do estabelecimento.

Enquanto Fábrica de Lanifícios da Chemina, SARL esta empresa teve sempre escritórios e sede na cidade do Porto, na Rua Formosa, n.º 376. Em 1948 foi vendida passando a ser pertença da firma Fábrica Barros, Lde assim se manteve, por breve lapso de tempo, até encerrar em 1949. Depois, em 1952, foi de novo trasaccionada, passando a designar-se Empresa de Lanifícios Tejo. Ld.ª. Encerraria, definitivamente, em 1994, sendo adquirida pela Câmara Municipal de Alenquer.

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